O STF deixou vazar o interesse em anular a eleição da chapa de Bolsonaro mediante uma manobra jurídica construída em cima da discussão de Bolsonaro com Maria do Rosário. Lembremos que, tal caso já foi julgado em instancia inferior onde Bolsonaro foi condenado (injustamente) e teve de pagar uma indenização de dez mil reais à Maria do Rosário. E à seguir, ela fez a mesma denuncia ao STF, que absurdamente aceitou a denuncia se prontificando a julgar este falso crime novamente, sendo isso o julgamento de coisa julgada. A unica interpretação juridica disso, seria a de injúria (mas na ocasião houve troca de injurias, e parlamentares tem uma imunidade parlamentar cujo objetivo é o de não ser penalizado pelas palavras proferidas), sendo que, pelo tempo que passou, muito provavelmente já sofreu decadência, pois o tempo decadencial para o caso é de seis meses (é algo que deve ser levado em conta). Não sei as condições em que o assunto foi mantido no âmbito jurídico, e isso tem de ser pesquisado com maior profundidade. Porém, olhando superficialmente, tudo indica que isso se trata de uma aberração jurídica que abrirá um precedente judiciário muito perigoso ampliando a insegurança juricida na qual vivemos graças a um ativismo judicial que jamais deveria ter o direito de existir.